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terça-feira, 6 de julho de 2010

A palavra anjo vem do termo hebraico MALAK, e do termo grego ANGELUS, que quer dizer: mensageiro. Em ambas as línguas, estas palavras podem ser usadas tanto para referir-se aos mensageiros celestiais, como aos mensageiros humanos. Para fazer tal distinção, Jerônimo, ao traduzir a Bíblia para o latim, utilizou-sedo termo “NUNTIO” para designar os mensageiros meramente humanos. O anjo é um ser celestial, criado antes do homem e dotado de poderes especiais, cuja função, é: Em primeiro lugar, enaltecer o nome do Deus Todo-Poderoso. E, em segundo lugar, trabalhar em prol dos que hão de herdar a vida eterna. A Bíblia descreve o anjo como um ser obediente, santo e sempre pronto a lutar pela Igreja. Em alguns textos são chamados de “filhos de Deus”.

Prioritariamente, existem dois tipos de anjos: 1-Os anjos eleitos. 2-Os anjos caídos, ou demônios. Os anjos eleitos são aqueles que, por ocasião da rebelião de Lúcifer, nos Céus, permaneceram fiéis a Deus, e assim, guardaram a sua santidade e preservaram os seus corpos celestiais. Os anjos eleitos seguiram ao arcanjo Miguel, derrotam Lúcifer e seus anjos rebeldes, e os lançaram no firmamento (o céu da terra), expulsando-os dos Céus de Deus. Dois terços dos anjos permaneceram fiéis e Deus, e apenas um terço deles é que se aliaram a Lúcifer. Daí, Lúcifer tornou-se Satanás, e os anjos caídos tornaram-se demônios. Essa foi à maior prova que os anjos eleitos tiveram: permanecerem fiéis, ou não, ao Deus-Pai, ou seguir a Lúcifer em sua rebelião. Eles escolheram o melhor lado, e venceram.

A partir de então, os anjos fiéis passaram a ser denominados de anjos eleitos, enquanto que os anjos rebeldes e caídos passaram a ser denominados de demônios. Em linhas gerais, os anjos não foram criados por Deus para serem “eleitos”. Mas, se tornaram eleitos por terem vencido a tentação. Tinham eles, afinal, todos os institutos que formavam o livre arbítrio, assim como o teve o ser humano. O mesmo que aconteceu com os anjos eleitos, teria acontecido com Adão e Eva, se tivessem rebatido, de imediato, a tentação de Satanás, no Jardim do Éden. À semelhança dos anjos eleitos, não seriam submetidos a novas cargas de provações. A fidelidade a Deus e a resolução em não O desobedecer, não comendo do fruto proibido, seria uma forma mais do que suficiente para provar-lhes o caráter de maneira definitiva.

A maior diferença entre os anjos eleitos e os anjos caídos (demônios) reside, principalmente, na posse ou não de um corpo celestial. Todos os anjos receberam de Deus um corpo celestial. Mas, ao pecar os anjos caídos perderam esse corpo celestial, e passaram a necessitar dum outro corpo, para fazer as suas obras. Assim sendo, os demônios necessitam de um corpo para poderem atuar. O corpo pode ser de um animal irracional ou de um ser humano. O corpo ideal é o do ser humano, pois é o que tem os cinco sentidos, além de ter a imagem e a semelhança de Deus.

Existem duas formas dos anjos aturarem utilizando-se de um corpo, quer seja de um animal ou de um ser humano: 1-Através da possessão demoníaca; 2-Através da influência satânica. A possessão demoníaca ocorre quando um demônio se apossa de um animal, ou de um ser humano, nele penetrando, e agindo de dentro para fora. Essa é a maneira mais brutal de ação demoníaca, pois a pessoa possessa adquire uma força incomum, é capaz e cometer as maiores atrocidades, e age movido diretamente pelo demônio que a possui. Essa possessão pode correr através de um só demônio, ou de vários, ao mesmo tempo. A influência satânica ocorre de fora para dentro, ou seja, o demônio influencia a pessoa a agir diabolicamente, através de atos, gestos, movimentos ou atitudes. A influência satânica também pode atingir também a um animal irracional, embora isso seja mais raro. O mais comum, no animal irracional, é a possessão demoníaca. A influência satânica pode ocorrer através de um só demônio, ou através de vários, ao mesmo tempo.

Um cristão pode até ser vítima de influência satânica, se não estiver vigilante e forte na fé, como ocorreu com Sansão, Davi, Salomão e outros. Porém, jamais um cristão poderá ser vítima de possessão demoníaca, pois é impossível a qualquer demônio, ou mesmo a uma legião de demônios, co-habitar no mesmo corpo em que habita o Espírito Santo de Deus.

Anjo (do latim angelus e do grego ággelos (ἄγγελος), mensageiro), segundo a tradição judaico-cristã, a mais divulgada no ocidente, é uma criatura celestial, acreditada como sendo superior aos homens, que serve como ajudante ou mensageiro de Deus. Na iconografia comum, os anjos geralmente têm asas de pássaro e uma auréola. São donos de uma beleza delicada e de um forte brilho, e por vezes são representados como uma criança, por terem inocência e virtude. Os relatos bíblicos e a hagiografia cristã contam que os anjos muitas vezes foram autores de fenômenos miraculosos, e a crença corrente nesta tradição é que uma de suas missões é ajudar a humanidade em seu processo de aproximação a Deus.

Os anjos são ainda figuras importantes em muitas outras tradições religiosas do passado e do presente, e o nome de "anjo" é dado amiúde indistintamente a todas as classes de seres celestes. Os muçulmanos, zoroastrianos, espíritas, hindus e budistas, todos aceitam como fato sua existência, dando-lhes variados nomes, mas às vezes são descritos como tendo características e funções bem diferentes daquelas apontadas pela tradição judaico-cristã, esta mesma apresentando contradições e inconsistências, de acordo com os vários autores que se ocuparam deste tema. O Espiritismo faz uma descrição em muito semelhante à judaico-cristã, considerando-os seres perfeitos que atuam como mensageiros dos planos superiores. Dentro do Cristianismo Esotérico e da Cabala, são chamados de anjos os espíritos num grau de evolução imediatamente superior ao do homem e imediatamente inferior ao dos arcanjos. Para os muçulmanos alguns anjos são bons, outros maus, e outras classes possuem traços ambíguos. No Hinduísmo e no Budismo são descritos como seres autoluminosos, donos de vários poderes, sendo que alguns são dotados de corpos densos e capazes de comer e beber. Já os teosofistas afirmam que existem inumeráveis classes de anjos, com variadas funções, aspectos e atributos, desde diminutas criaturas microscópicas até colossos de dimensões planetárias, responsáveis pela manutenção de uma infinidade de processos naturais. Além disso a cultura popular em vários países do mundo deu origem a um copioso folclore sobre os anjos, que muitas vezes se afasta bastante da descrição mantida pelos credos institucionalizados dessas regiões.